segunda-feira, 29 de abril de 2013

..:Desafios corporais para bebês:..


Como incluir na rotina da creche situações em que os pequenos sejam estimulados a desenvolver novos movimentos e a aprender mais sobre o próprio corpo?

Introdução
 
O que significa ser inteligente? Muitas pessoas consideram Albert Einstein uma pessoa inteligentíssima. Mas é provável que, durante a cobrança de um pênalti, ele não fosse capaz de acertar o gol. Diante dessa afirmação, alguém poderá dizer que não é necessário ter a mesma inteligência de Einstein para bater uma falta no futebol - e essa pessoa estará certa. Não existe apenas um tipo de inteligência: aquela que é desenvolvida para cálculos matemáticos complexos é diferente da que se requer nos esportes. A Psicopedagogia moderna reconhece que tanto Einstein quanto Zico, por exemplo, foram pessoas inteligentes, cada qual em sua área de atuação.

Em entrevista à revista Superinteressante, o psicólogo Howard Gardner, da Universidade de Harvard, explicou que existem ao menos oito tipos de inteligência. O importante é que elas sejam corretamente estimuladas durante a infância. Ou seja, desenvolver o raciocínio lógico, manipular objetos, saltar, escrever palavras, entre outras habilidades, requer estímulo para o desenvolvimento integral da criança.
O desafio colocado na Educação moderna é justamente como instigar esses diferentes tipos de inteligência. É certo que cada criança terá habilidades mais apuradas em determinadas áreas do que em outras, mas é preciso oferecer contato com possibilidades variadas. Houve um tempo em que, se um aluno não soubesse solucionar expressões algébricas complexas, logo recebia o rótulo de não ser lá muito inteligente. E aquele que gostasse de escrever poesias podia ser considerado menos capaz do que colegas muito bons em Ciências ou Matemática.
A verdade é que, para elaborar um texto coeso, bem estruturado e que faça sentido ao leitor, é preciso dedicação e inteligência. Escrever poemas não é para qualquer um. Da mesma forma, arremessar uma bola na cesta de basquete, lançar um saque no vôlei ou fazer a rede balançar no futebol são ações que exigem habilidade e, novamente, inteligência! Quanto mais cedo essa inteligência corporal for desenvolvida, tanto melhor para o desempenho da criança. Já existem, inclusive, estudos que comprovam a influência das atividades físicas no desenvolvimento escolar global da garotada.
De acordo com tais pesquisas, o comportamento exigido na prática esportiva é o mesmo necessário ao aprendizado. Em reportagem da revista SAÚDE, Ricardo Barros, membro da Sociedade Brasileira de Pediatria e coordenador de estudos de Medicina Esportiva, cita a ginástica rítmica como exemplo: "É preciso concentração, habilidade de postura, coordenação e equilíbrio para aprender movimentos como estrela ou cambalhota. Repare que são todos requisitos também atrelados à aprendizagem".
Depois que aprendem a andar, os pequenos precisam ser instigados a correr, pular, saltar - tudo sob a orientação cuidadosa do educador. A proposta desta atividade permanente é mostrar como montar circuitos variados, dentro e fora da sala de atividades, para trabalhar desafios corporais com os bebês. De quebra, esse aprendizado contribuirá para desenvolver um estilo de vida ativo, que também será essencial pelo resto da vida
Objetivos
- Inserir atividades físicas regulares na rotina das crianças.
- Desenvolver habilidades corporais variadas.

Material necessário
Bolas, cordas, escorregador, colchonetes e imagens de animais.

Desenvolvimento
Na maioria das vezes, as crianças são muito ativas e estão sempre se movimentando. Contudo, é importante que a Educação Física seja feita de modo sistemático durante, por exemplo, dois períodos de 30 minutos, um de manhã e outro pela tarde. É certo que qualquer atividade física proporciona benefícios, mas a organização ajuda a criança a perceber a importância desses momentos.

Outro fator importante é a presença do adulto. Ainda que simples, certas atividades podem paralisar uma criança que sinta medo ou dificuldade em realizá-las - e o educador ajuda tanto a evitar acidentes quanto a dar mais confiança aos pequenos. Além disso, o adulto deve ficar atento às etapas do desenvolvimento das crianças: se as propostas forem fáceis demais, não estimulam os pequenos a contento e, se forem muito difíceis, não despertam o interesse em superar limites. Portanto, as atividades até podem ser as mesmas para as diferentes faixas etárias da creche, mas pequenas variações em seu planejamento e execução são muito bem-vindas.
Atividade 1
Uma proposta interessante é enfileirar bolas e auxiliar as crianças a passar os pés por cima delas - primeiro o direito, depois do esquerdo e assim por diante. Em seguida, as cordas podem servir como outro obstáculo a ser ultrapassado, por cima ou por baixo, de acordo com a regulagem de altura. Exercícios como esses exigem concentração, estratégia, preparo e, ao mesmo tempo, são estímulos divertidos.

Atividade 2
No pátio, o escorregador costuma ser usado como um brinquedo para descida. Estimular a subida por onde se escorrega também pode ser interessante. Para isso, segure na mão esquerda de cada criança e ajude-as, uma a uma, a subir. Depois, repita a proposta segurando na mão direita de cada criança. Com essa atividade, é possível perceber com qual das mãos os pequenos têm mais habilidade e força e, a partir daí, trabalhar novos estímulos à outra mão.

Atividade 3
Propostas que envolvem cooperação são ferramentas importantes para o desenvolvimento físico e intelectual das crianças. Ficar em fila, passar uma bola embaixo das pernas e entregá-la nas mãos do próximo colega envolve não apenas estímulos corporais como também noções de respeito e trabalho em equipe.

Atividade 4
Aproveite que as crianças costumam gostar muito de imitar animais e mostre imagens de bichos cujos movimentos elas possam copiar. Por exemplo, minhocas e cobras rastejam, sapos e cangurus pulam, cavalos e guepardos correm. Até o caminhar dos gorilas e chimpanzés pode ser interessante reproduzir: o corpo desses animais acompanha o andar, o que ajuda as crianças a desenvolver noções de lateralidade.

Atividade 5
Bolas variadas (de tênis de mesa, tênis de quadra, futebol de salão, handebol, vôlei, basquete, entre outras) são ótimas para organizar uma competição de arremesso, sempre com os dois braços para essa faixa etária. O tamanho e o peso de cada bola estimulam os músculos do tronco e dos membros superiores. Nesse sentido, confeccionar bolas de meia pode incrementar ainda mais o trabalho.

Avaliação
Faça anotações sobre o desempenho dos pequenos sempre que possível, não para compará-los, mas para aumentar gradativamente a dificuldade das atividades em que eles se saem melhor. Se alguma criança não conseguir realizar determinada proposta, procure auxiliá-la, dentro das possibilidades dela, até que consiga superar seus limites. Vale ainda orientar os pais a fazer algumas dessas propostas em casa, a fim de também contribuírem para a melhoria do desenvolvimento corporal dos filhos.



 fonte:http://revistaescola.abril.com.br/creche-pre-escola/desafios-corporais-bebes-681023.shtml

sexta-feira, 26 de abril de 2013

.:Lojinha - Racha Cuca:..

Racha Cuca 

 
Você consegue tirar o Anel e a Linha do Courinho?



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Jogo 100% Artesanal

quinta-feira, 25 de abril de 2013

.:Dica CLICKBOOKS:...

Teoria e pesquisa em avaliação neuropsicológica
Apenas R$  35,00 + frete (valor em 25/04/2013)

Alessandra Gotuzo Seabra Capovilla / Fernando Cesar Capovilla




Este livro traz um conjunto de pesquisas científicas sobre avaliação cognitiva neuropsicológica em crianças e em adultos, avaliação essa que constitui tarefa extremamente complexa, devido ao amplo escopo envolvido, incluindo tanto diferentes áreas de estudo quanto diferentes populações.
A avaliação neuropsicológica deve ser condizente com uma abordagem teórica, tecnicamente adequada, e relevante para uma atuação prática. Assim, deve estar integrada num arcabouço teórico que a explique e justifique. Deve, ainda, ser psicometricamente adequada, respeitando os requisitos psicométricos necessários para qualquer instrumento de medida psicológica. Por fim, deve fornecer diretrizes para a reabilitação e para a educação que auxiliem o profissional a selecionar, dentre diferentes tipos de intervenção, a que mais se adequa às necessidades e características específicas do paciente ou do aluno. Aspecto que merece ser ressaltado, uma vez que pouco usual na nossa cultura, é a evidente importância da normatização dos testes disponíveis para avaliação neuropsicológica para populações brasileiras. Como bem sabemos, esta é conduta rara entre nós, habituados a utilizar testes e procedimentos provenientes de outros países, nem sempre adequadamente adaptados ou normatizados para o nosso meio. Daí a relevância das pesquisas sobre esse tema, já que, se a avaliação é conduzida de forma inadequada, ela compromete a eficácia da intervenção.
Ao buscar a relação entre discussão teórica, construção e validação de instrumentos, e avaliação de pacientes com quadros neuropsicológicos, o livro se adequa à necessidade de unir essas três facetas da avaliação neuropsicológica, contribuindo, assim, para preencher essa lacuna, auxiliando o desenvolvimento da área de maneira teoricamente fundamentada, psicometricamente adequada e clinicamente relevante. Portanto, esta obra se destina primariamente a profissionais que atuam diretamente com avaliação neuropsicológica, mas é também útil a profissionais de áreas afins, como a pedagogia, a psicopedagogia e a fonoaudiologia.
Sumário:
1. Uma introdução à avaliação neuropsicológica cognitiva
2. Avaliação da habilidade de discriminação fonológica em pré-escolares: Teste de Discriminação Fonológica
3. Teste de Discriminação Fonológica
4. Avaliação de leitura em crianças disléxicas: Teste de competência de Leitura de Palavras e Pseudopalavras
5. Avaliação de aritmética em crianças de 1ª a 4ª série: Prova de Aritmética
6. Prova de Aritmética
7. Avaliação de consciência sintática da 1ª à 4ª série do Ensino Fundamental: Prova de Conciência Sintática validada e normatizada
8. Prova de Conciência Sintática
9. Avaliação de controle inibitório em crianças: Teste de Geração Semântica
10. Avaliação de flexibilidade cognitiva em crianças com TDAH: teste de Trilhas
11. Teste de Trilhas - Parte B
12. Avaliação de rotação mental em crianças de 1ª à 4ª série: desenvolvimento do teste ImageticaBaby-Comp
13. Avaliação da atenção a estímulos com conteúdo emocional: levantamento da valência de palavras no Português
14. Avaliação da atenção: Teste de Atenção por Cancelamento
15. Teste de Atenção por Cancelamento
16. Avaliação de fluência verbal em pacientes com transtorno de pânico: Teste de Fluência Verbal FAS
17. Ajustamento pessoal: aspectos neuropsicológicos e métodos de avaliação

fonte: www.clickbooks.com.br

 

quarta-feira, 24 de abril de 2013

..:Projeto INTERAGIR - Você costuma desejar Bom Dia, Boa tarde e Boa Noite?:..






Você costuma desejar:

Bom dia, Boa Tarde 
e Boa Noite?


Você está lendo este texto agora  e se perguntando o que leva seu filho a ser tão calado, solitário e até mesmo porquê vocês não apresentam um bom diálogo?

Pois bem queridos papais, vocês já se olharam no espelho?

Possuem um bom relacionamento com  amigos, vizinhos e familiares?

Vocês costumam desejar, Bom Dia, Boa Tarde e Boa Noite?

Você costuma olhar para o seu filho e tentar se colocar no lugar dele?

Como vocês se relacionam entre o casal?

Não estou fazendo críticas mas para que o outro mude, a mudança também precisa surgir de nós e em especial com as crianças que repetem nossos comportamentos, afinal somos o modelo de idealização deles e em alguns casos o único modelo especial.

Papai e Mamãe você acredita que um simples Bom Dia, Boa Tarde e Boa Noite, pode mudar toda sua rotina?

Faça uma experiência, andando pela rua, passando por uma pessoa desconhecida diga: Bom dia!, a pessoa  irá lhe retribuir e na maioria das vezes mostrará um grande sorriso, e garanto que para muitos, aquele Bom dia, mudará sua rotina, tornará seu dia mais colorido e feliz, pois muitas pessoas não tem com quem falar, desafar e até mesmo não possuem alguém que transmita algum afeto, sendo assim, algo dentro dela foi transformado, e sabendo que com uma pessoa que você nem conhece o Bom Dia é tão energizante, imagina  com seus filhos?

Faço aqui um desafio, comece a falar as PALAVRAS MÁGICAS: BOM DIA, BOA TARDE E BOA NOITE!

E poste aqui as mudanças apresentadas em toda a família.


Na próxima semana, darei mais dicas!



Até mais



Elton Faria Bastos

Psicólogo e Psicopedagogo Clínico


quarta-feira, 17 de abril de 2013

.:Dica de Livro - Minha Família é Colorida:.


Minha Família É Colorida


Autor: Martins, Georgina

Editora: Edições Sm (brasil)

Categoria: Literatura Infanto-Juvenil / Literatura Crianças 5-8 Anos


Ângelo tem um irmão de cabelos lisos, outro de cabelos encaracolados, uma mãe de pela branca, uma avó que é negra... Por que todo mundo é diferente? E como todos fazem parte da mesma família, já que quase ninguém se parece? Você vai descobrir junto com Ângelo que, muitas vezes, nossas raízes estão lá de longe, em lugares que nem imaginamos - e isso nos faz ter muitos pedacinhos diferentes, de pessoas diferentes, que viveram em lugares dos quais nunca ouvimos falar... Você sabe de onde você vem?

terça-feira, 16 de abril de 2013

..:Adolescente não é aborrecente!:..


Muitos professores reclamam da dificuldade em lidar com os adolescentes. Convivendo com eles há mais de 20 anos, aprendi que também podemos ver o lado positivo dessa fase, ajudando-os a enfrentar os desafios com mais confiança e aprendendo muito com  isso também!

Pensamento abstrato e genitalização

Dos 13 aos 17 anos, duas coisas maravilhosas acontecem simultaneamente: a aquisição do pensamento abstrato e a genitalização. Isto habilita o adolescente, não só a especular e abstrair, mas também a sonhar com seus objetos de desejo.
Muitas vezes, os professores dizem que os adolescentes vivem no “mundo da lua”, sonhando com tudo. Mas esse processo é fundamental.
Essa abstração de “viajar” com um caso de amor platônico, uma banda de sucesso, ou o time de futebol, funciona como uma preparação, um jogo amistoso. Na parte sexual ela é fundamental, pois é treinando mentalmente esse papel que o adolescente vai poder num futuro próximo lidar com sua sexualidade de forma mais ampla e com a perspectiva de envolvimento amoroso real.

Imagem percebida x imagem imaginada

Durante a adolescência, os meninos e meninas percebem que toda satisfação possível depende de uma fantasia, uma espécie de filme íntimo, um roteiro secreto que encadeia nossas aspirações e ideais, segundo o psicanalista Cristhian Dunker, em seu artigo, Travessia da Imagem.
Isso quer dizer que, em todas as atitudes, quem entra em ação não é a imagem percebida de si, mas a imaginada.
Tudo isso gera muita tensão, confronto com a sua imagem e dificuldade de relacionamento, que pode se tornar mais intensa e negativa quando o adolescente é interpretado de aborrecente, por exemplo.
O que ele mais precisa neste momento não é que não atribuam a ele mais uma imagem, e sim que o ajude a assumir aquela que lhe faz sentido e com a qual se identifica.

Como estabelecer um diálogo com os adolescentes?

Para conseguir levar adiante uma boa conversa, o segredo é não medir forças. O adolescente está num momento de autoafirmação, saindo da condição passiva de ser amado incondicionalmente por seus pais, para se tornar ativo, ou seja, lidar com a difícil tarefa de escolher um namorado (a), uma profissão, e que, dentro de suas escolhas consiga amar e para ser amado.
Por isso, um caminho que me foi recomendado no início da minha carreira e que costuma dar certo, é entender o que o jovem pensa a respeito de um determinado assunto e, complementar as lacunas que ficam nos conceitos por causa da imagem idealizada de si e a pouca experiência na vida.

Transformações do corpo e da mente

Neste período repleto de transformações, os adolescentes costumam se dar conta também, do principal atributo sexual que é a capacidade orgásmica, ou seja , a possibilidade de erotização e de obter prazer através do sexo.
Esta descoberta, associada aos estímulos hormonais que estão a pleno vapor, acentua o impulso sexual e favorece a iniciação sexual. A masturbação se torna cada vez mais presente, e não só na vida dos meninos, das meninas também. E, obviamente, a dúvida mais comum entre eles é: qual é o melhor momento para se ter a primeira relação sexual?
É por isso que este é um momento muito rico para se trabalhar a educação sexual. É preciso aproveitar que eles estão em grupo, numa convivência na escola, onde compartilham atos e ideias, com a crença de que tudo vai dar certo, decidindo quais valores vão respeitar e aprendendo a enfrentar os conflitos que surgem dos confrontos com opiniões diferentes das suas.
Mas um cuidado é muito importante aqui. Não exponha os alunos. Utilize dinâmicas e jogos educativos específicos que ajudem a protegê-los, explicitando o pensamento do grupo ou do personagem na situação colocada pelo jogo. Este é um jeito de todos aprenderem sem constrangimentos, inclusive o professor.

Experimentem!

fonte:http://revistaescola.abril.com.br/blogs/educacao-sexual/2013/04/11/adolescente-nao-e-aborrecente/